terça-feira, 31 de maio de 2016

Cecília Meireles
Como se Morre de Velhice

Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Em vésperas de feriado e quase no final de ano letivo deixamos o belíssimo poema "De Tarde" de Cesário Verde. Última matéria a lecionar.

            DE TARDE
Naquele pic-nic de burguesas, 
Houve uma coisa simplesmente bela, 
E que, sem ter história nem grandezas, 
Em todo o caso dava uma aguarela.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ler+ Jovem "Leituras que acontecem"

1. A leitura
Estivemos na Ajuda de Mãe para a última sessão deste ano.
O Projeto Ler+Jovem deixou marcas de alegria em todos nós. Ninguém sai indiferente de um Projeto de tal dimensão. Da leitura à escrita (um conto de Natal) e ao convívio, foram momentos inesquecíveis. E depois há os bebés!
Lemos poemas de José Luís Peixoto e ouvimos as jovens dizer: gostei de ouvir os poemas.
3. Os bebés

   

2. O convívio













                                    A mulher mais bonita do mundo


estás tão bonita hoje. quando digo que nasceram
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.

entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sessão de trabalho sobre "25 de abril"

PARA QUE NINGUÉM SE ESQUEÇA...

Está a decorrer, na nossa Biblioteca, uma sessão de trabalho ainda alusiva ao "25 de abril".
A turma que está a participar na atividade é o 9ºF, com a professora Margarida Branco; o orador é o professor de História António Ramos. Uma conversa na 1ª pessoa.

Neste link pode-se ouvir uma das canções mais emblemáticas da época, cantada por Sérgio Godinho.
                                                            https://www.youtube.com/watch?v=d_YyqCzIUsc

terça-feira, 3 de maio de 2016

Escalão E- 2º Prémio

Na Duelândia, Terra do Pai Natal…
Duda: um nome próprio invulgar, mas tentar-vos-ei encantar com esta história que até os corações mais gélidos poderá tocar.
Duda nasceu em Lisboa. O seu nascimento foi anunciado pelas gaivotas que sobrevoam o Rio Tejo, num dia primaveril, de céu limpo, cujas ondas embalaram o grito anunciador do seu nascimento, cujo grito quis o vento transportar, carregar e levá-lo para um outro mar que pudesse o seu nome ancorar.